A tarde deste sábado (28) foi marcada pela realização de oficinas sobre o efeito das mudanças climáticas, perda de biodiversidade, desigualdade planetária, contaminação e escassez de água, deterioração da qualidade de vida humana e degradação social, poluição e cultura do descarte e  aceleração dos ritmos de vida, de trabalho e de uso dos bens comuns.

Confira alguns depoimentos:

22788876_2007317742847981_610277679986027373_nÉ preciso discutir o bem-comum a partir de nossa realidade concreta, a partir de realidades que possam ser discutidas, debatidas e executadas tanto em nível Regional, quanto em nível local.

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A nossa indignação é, muitas vezes, que a gente buscar fazer nossa parte, enquanto indivíduo ou organismo. Mas, não há uma contra partida de muitas pessoas e diversos setores da sociedade. Por isso, precisamos mesmo propor algo que abrace todas as esferas sociais.

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Nós, por exemplo, estamos aqui e somos mais de 100 pessoas. O que já desperdiçamos de recursos naturais? O lixo que nós geramos vai pra onde? O Papa chama cada um de nós à responsabilidade e conscientizar a todos de que a diferença é possível com pequenos gestos.

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Destruir é fácil. Mas, dá chance para que a natureza possa se reconstruir é um grande desafio, porque leva tempo…

“Nós, por exemplo, usávamos mais de 500 árvores para construir uma casa de taipa em nossa comunidade, que tem 52 famílias. Aí, percebemos que esse processo agredia a natureza e nos reunimos e, juntos, decidimos fazer casas de adobão, do barro, para não prejudicar a mata na qual vivemos” (Cacique Ramon)

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Um desafio para nós, que estamos no Seminário, está em assumirmos o protagonismo de propor soluções para as questões socioambientais de nossa realidade. Fomentando uma cultura do bem-viver em unidade com o outro e com toda forma de vida.

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Nós, Igreja e organismos sociais, temos que ser capazes de colocar para frente nossos projetos sem dependência dos poderes públicos, mas em parceria com eles. É preciso provocar a mobilização dos governos, mas não ficar atrelado a eles, porque podemos ficar paralisados. São nossas ações, no final das contas, que fazem a diferença.

Fotos: Alan Lustosa

Contribuição: Morgana Damásio

LITURGIA DIÁRIA