Ontem, dia 24 de agosto, Salvador sediou o encontro dos coordenadores da Pastoral do Menor no Regional Nordeste 3. Esse encontro contou com a participação de várias dioceses dos estados da Bahia e Sergipe além da presença de Dom Frei Luís Cappio OFM – Bispo da diocese de Barra e Referêncial para a Pastoral do menor – e tinha como meta estreitar os laços entre os seus agentes.
O encontro começou às 08:30hs com um café da manhã e, logo após, uma oração mediada por Dom Luís. Segundo ele, o menor é uma prioridade social e representa o futuro. “Se quisermos viver plenamente o presente, temos que pensar no futuro”, acrescentou o prelado.
O dia foi pleno em temáticas fundamentais para a caminhada da Pastoral do Menor. Discussões como a “Identidade da Pastoral do Menor” e as “Diretrizes para a estrutura da Pastoral” mediados pela Coordenadora Nacional foram abordados e discutidos entre os agentes. “Temos que prestar muita atenção aos problemas por que passam o menor, principalmente os de baixa renda”; ressaltou Dom Luís Cáppio. Ainda disse que “nós que somos fiéis ao Evangelho, não podemos ficar à margem. O trabalho não pode ser feito de qualquer jeito, o trabalho de uma pastoral tem que ser orgânico e mostrar respeito pelos atingidos pelas suas ações.
O encontro ainda teve como meta escolher uma comissão provisória para articular as ações em nível regional. “É preciso unir os muitos trabalhos da pastoral do menor em um princípio místico. Já existem diversas ações, mas elas não se reconhecem como Pastoral do Menor, é preciso dar a cara de pastoral e de Igreja à esses trabalhos. Eles tem que ser reconhecidos como entidades”; afirma Maria Glacia Bastos, pedagoga e coordenadora da equipe da Pastoral do Menor na Arquidiocese de Salvador.
Ainda segundo ela, a interdependência garante a integração e no regional falta apenas o conhecimento dos trabalhos que já são feitos. “Fazer as pessoas conhecerem os principais valores. Esperamos conseguir um grupo mínimo, não necessariamente uma coordenação, por achar ainda muito prematuro para isso, uma equipe que assegure uma articulação diante do quadro que nos está posto”, completou Maria Glacia.
O encontro teve fim com uma oração de Dom Luís Cappio que se diz feliz por ver que existem pessoas trabalhando e que agora é necessário apenas articular.