Por Tribuna da Bahia – Um dos mais antigos prédios de Salvador, localizado na Praça da Sé, ao lado do Monumento da Cruz Caída, o Palácio Arquiepiscopal, construído em 1707, outrora residência dos arcebispos, hoje se tornou mais um prédio fechado em um local de grande visitação turística.

A arquidiocese de Salvador pouco pode fazer pelo Palácio Arquiepiscopal desde que foi tombado pelo IPHAN.

O palácio que foi tombado pelo IPHAN em 1938 tem um detalhe curioso: antigamente havia uma passarela suspensa que ligava o palácio à antiga Sé, demolida em 1933. Atualmente o espaço da igreja demolida, ao lado do palácio, é ocupado por uma praça que está abandonada, sem plantas.O prédio tem fachada principal com três pavimentos e uma entrada marcada por um monumental portal em pedra de lioz e decorado com um brasão ladeado por volutas. O brasão é o de D. Sebastião Monteiro da Vide, arcebispo de Salvador (1701-1722) à época da construção do edifício. As janelas dos dois primeiros pisos são de peitoril e o pavimento nobre, o mais alto, tem janelas com balcões e gradis de ferro.

As pessoas que passam pelo local, quem trabalha próximo e até mesmo turistas são unânimes em afirmar que gostariam de ver o prédio com alguma função cultural, ou educacional. E teve até quem sugerisse a transformação em residência para pessoas que não têm moradia e creche. Como foi o caso de André Barbosa, fiscal de obras, que acha o imóvel atualmente em estado péssimo.

“Seria interessante que consertassem e fizessem o espaço para utilização pública cultural ou até mesmo para pessoas que não têm casa para morar. Não só este prédio como vários outros aqui mesmo no Centro Histórico que estão abandonados e ninguém faz nada”, revelou.

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