A Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe) foi fundada em 30 de maio de 1988 e é composta, atualmente, por 17 entidades membro. No fomento às iniciativas de Economia Solidária, Segurança Alimentar e Nutricional, Fundos Solidários, envolvendo jovens, mulheres, pequenos(as) agricultores(as), acampados(as) e assentados(as) de reforma agrária, ribeirinhos, quilombolas e indígenas, comunidades em situação de riscos e afetadas por desastres socioambientais, a Cáritas valoriza e aposta em ações locais, comunitárias e territoriais, em relações solidárias em que a luta por direitos e a construção de um desenvolvimento local e solidário e sustentável.
Na atuação em gestão de riscos e em situações de emergências, a Cáritas tem sido presença solidária e mobilizadora com ações preventivas e de redução de riscos. A Cáritas busca firmar a importância de atuar na perspectiva de defesa de direitos.
Diante da situação de pandemia provocado pelo covid-19, a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3, em sintonia com a iniciativa da CNBB e Cáritas Nacional, tem mobilizado suas 17 Entidades Membro no território da Bahia e Sergipe, seus parceiros e pessoas voluntárias, atuando com iniciativas para arrecadação de alimentos, produtos de higiene e de proteção individual para acolher e se solidarizar com pessoas que sofrem com os riscos de contaminação e com os impactos da pandemia na Bahia e Sergipe.
| Iniciativa | Dioceses/Arquidioceses Envolvidas | Público Atendido |
| Distribuição de Cesta Básica | Caetité, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Irecê, Amargosa, Paulo Afonso, Feira de Santana, Salvador, Aracaju, Propriá | População em Situação de Rua, Catadores, Pequenos Agricultores, Desempregados, Trabalhadores Informais, crianças, adolescentes, jovens, comunidades tradicionais, mulheres chefes de família de baixa renda |
| Kit Higiene | Caetité, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Irecê, Amargosa, Feira de Santana, Salvador, Aracaju, Propriá | População em Situação de Rua, Catadores, Pequenos Agricultores, Desempregados, Trabalhadores Informais, crianças, adolescentes, jovens, comunidades tradicionais, mulheres chefes de família de baixa renda |
| Máscara de Tecido produzida pelos Empreendimentos de Economia Solidária | Caetité, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Irecê, Amargosa, Paulo Afonso, Feira de Santana, Salvador, Aracaju, Propriá, | Distribuição com às famílias e comunidades público de interação da Cáritas Brasileira |
| Campanhas de Sensibilização para o cumprimento das medidas de Distanciamento Social | Todas ás 17 Entidades Membro do Regional | Produção de spot de rádio e peças virtuais que são veiculadas para o publico de interação da Cáritas, parceiros e comunidade no geral |
| Campanhas de Sensibilização para proteção das crianças e adolescentes contra a crescimento da violência sexual em período de confinamento | Todas ás 17 Entidades Membro do Regional | Produção de spot de rádio e peças virtuais que são veiculadas para o publico de interação da Cáritas, parceiros e comunidade no geral |
| Campanhas de Sensibilização para enfrentamento ao crescimento da violência contra mulher no período de confinamento | Todas ás 17 Entidades Membro do Regional | Produção de spot de rádio e peças virtuais que são veiculadas para o público de interação da Cáritas, parceiros e comunidade no geral |
| Participação no Grupo de Trabalho de Finanças Solidárias da Bahia | Todas as 14 Entidades Membro da Bahia | O presente documento trata de apresentar propostas articuladas das finanças solidárias no contexto da grande crise sanitária, social e econômica imposta pela pandemia de COVID-19. Dada a conjuntura o Grupo de Trabalho das Finanças Solidárias do Conselho Estadual de Economia Solidária, realizou reunião virtual no dia31 de março de 2020 e apresentou proposições no documento: “FINANÇAS SOLIDÁRIAS UMA PROPOSTA PARA ECOSOL NA CRISE COVID-19. Que aponta para atender, na sua amplitude o conjunto das finanças solidárias, os representantes da sociedade civil reunidos indicam a necessidade de um pacote integrado de medidas que contemple as demandas nas áreas de produção, comercialização, consumo, crédito e assessoria técnica (formação, assessoria, organização/ intermediação para garantir acesso do público aos benefícios). Entendemos que a sociedade civil organizada terá um papel fundamental na execução das medidas propostas, em particular, em fazer chegar os serviços e benefícios ao público certo e em exercer o controle social. O Estado tem um papel fundamental na mobilização de recursos, disponibilização de suas estruturas, formulação de políticas, planejamento, gestão e monitoramento. |
| Lei de Renda Básica | Todas as 14 Entidades Membro da Bahia | Tendo resposta negativada sobre as propostas de emendas ao PL 873/2020, que sugeria ampliar o alcance do auxílio emergencial a outras categorias bastante afetadas pela pandemia de Covid-19, a exemplo dos agricultores e agricultoras familiares e dentre outras categorias, apresentamos uma proposta de decreto a Assembleia Legislativa da Bahia para que seja criada uma renda básica emergencial do estado, que garanta 50% do salário mínimo as categorias de trabalhadores/as e pessoas que não foram alcançadas pelo auxilio emergencial do Governo Federal |
| Participação na criação do Comitê Popular Solidário | Todas ás 14 Entidades Membro da Bahia | Juntar as demandas das organizações da sociedade civil, movimentos sociais, movimentos de mulheres, juventudes, sindicatos, igrejas, universidades e instituições de pesquisa, representantes de partidos políticos e do poder público, em nível municipal, territorial e estadual, estamos unidos para construir mecanismos de superação desta crise, capazes de orientar e formular políticas na perspectiva de garantir os direitos humanos, a saúde, a segurança alimentar e nutricional, a assistência social às pessoas vulneráveis, a manutenção dos empregos dos trabalhadores e trabalhadoras, sobretudo das populações do campo e das periferias das cidades, dos grupos da agricultura familiar e da economia solidária. Foi criado e publicado um manifesto, se estabeleceu 22 medidas emergenciais, enviadas ao Governo do Estado, Governo Federal, Ministério Público e Assembleia Legislativa da Bahia para tomar as devidas providências. |
Fonte: Cáritas Brasileira Regional NE 3
