
Os participantes gritavam palavras de ordem em defesa da vida e de um Brasil menos desigual. A Avenida Barão de Maruim, na Capital sergipana, ficou tomada de manifestantes que aumentava a cada quarteirão, pois as pessoas que assistiram ao desfile também adentraram ao movimento.
O Arcebispo Dom José Palmeira Lessa e o Arcebispo Coadjutor, Dom João José Costa, participaram de todo o trajeto, também vários sacerdotes e religiosas. Dom Lessa, na abertura, ressaltou sobre a importância da realização do grito e destacou sobre a necessidade de continuar gritando por aqueles que não têm voz, para que no próximo grito muitos dos apelos sociais sejam resolvidos.
“O Grito é para que agente tome consciência, se una, trabalhe para termos melhores condições de vida tanto no campo político administrativo, como também no campo da natureza tão rica, mas tão mal usado por este sistema egoísta e fechado”, falou Dom Lessa.
Dom João também destacou sobre o papel da Igreja com o Grito dos Excluídos e disse que “Enquanto tiver um só excluído a Igreja não pode calar a voz. A grande missão da Igreja é a missão de Jesus que no evangelho de João 10,10 diz: ‘Eu vim para que todos tenham vida e vida em plenitude’, por isso agente se junta a tantos outros gritos para gritar em defesa da vida e contra a exclusão”, acrescentou o Coadjutor.
Os organizadores, sob a coordenação do Pe. Antônio Cunha, que é o Coordenador de Pastoral da Arquidiocese, avaliaram que a manifestação ocorreu de forma tranquila e pacífica durante todo percurso.
Texto e Foto: Jornalista Edmilson Brito
Fonte: Arquidiocese de Aracaju
Fonte: Arquidiocese de Aracaju