Por Tribuna da Bahia – “Irmandade do Rosário dos Pretos: Quatro Séculos de Devoção” é o nome da exposição, com fotos e textos, fruto de convênio entre a irmandade e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), em cartaz na Igreja do Rosário dos Pretos, no largo do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador (CHS).
“Trazer à luz a história da irmandade para as pessoas que não a conhecem é o principal objetivo da exposição. Ela mostra como nos comportamos, o que fazemos e as dificuldades que enfrentamos ao longo de três séculos”, explica Ubirajara Santa Rosa, prior da Irmandade.

Tombado como Patrimônio do Brasil pelo IPHAN/MinC desde 1938, o prédio religioso é considerado de notável mérito arquitetônico.

A mostra é uma homenagem aos 326 anos da Irmandade e aos 112 anos da Venerável Ordem Terceira do Rosário às Portas do Carmo, nome da entidade, fundada por descendentes de escravos e ex-escravos que construíram a igreja.
Composta por 52 fotos coloridas e em preto e branco de autoria de Aristides Alves, Rugendas e Carlos Julião, e textos especialmente escritos e dimensionados em painéis portáteis, a exposição tem ainda imagens do acervo da irmandade e da Fundação Pierre Verger.
Os painéis encontram-se no corredor lateral à nave central da igreja.
“A importância do Rosário dos Pretos se dá ainda a partir das transformações do conceito de patrimônio cultural”, avalia a museóloga e coordenadora da exposição, Ana Maria Figueiredo.
Ela informa que essa igreja e seus agregados são testemunhos da história brasileira e baiana, que nas três últimas décadas apresenta, para além dos patrimônios edificados, o reconhecimento dos bens culturais simbólicos e intangíveis.
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