Com o objetivo de promover unidade às atividades de todos os grupos de Juventude Missionária (JM) no estado da Bahia, e fortalecer a identidade das Pontifícias Obras Missionárias (POM), foi realizado entre os dias 26 e 28 de maio na cidade de Ubatã/BA, Diocese de Ilhéus o II Encontro Estadual da JM. O encontro teve participação de cerca de 80 jovens e reuniu representantes de nove Dioceses do estado.
Tendo como tema: “Juventude Missionária, Testemunho e Profetismo”, as atividades foram realizadas em sintonia com a celebração de 10 anos do Documento de Aparecida e com o IV Congresso Missionário Nacional (CMN) que acontecerá em Recife nos dias 7 a 10 de setembro.
O encontro foi realizado com momentos de espiritualidade missionária e formação. O coordenador estadual da JM, Daniel Bittencourt, destacou a importância de motivar o protagonismo juvenil na atual conjuntura social: “o seguimento de Jesus Cristo é incompatível com situações de injustiça! A JM deve estar atenta, ter voz profética e testemunho autentico na promoção da vida e na defesa dos marginalizados”, afirmou.
A Leitura Orante foi conduzida pelo secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, Pe. Badacer Neto, que celebrou também a Missa na Ascensão do Senhor. Ele recordou na homilia que: “a Festa da Ascensão do Senhor nos releva que Aquele que foi para o mais alto foi também aquele que mais desceu, foi o que mais baixo se colocou. Sendo assim, devemos fazer o caminho de Jesus na terra para que com ele possamos ressuscitar”.
A programação do encontro contou com a realização de tendas temáticas para contribuir com formação diversificada para os jovens. Além de discussões sobre o Documento de Aparecida; reflexões sobre a ligação entre a Liturgia e a Missão; e a defesa da vida e dos direitos dos povos indígenas.
O padre Marcos Alcantra, membro do conselho missionário Regional Nordeste 3 e coordenador do conselho missionário diocesano de Ilhéus, reforçou que todos têm participação na missão da Igreja: “Ou a Igreja é missionária ou não é Igreja! Os grupos das POM estão ai para lembrar e animar toda a comunidade disso. Esse encontro deixou claro que devemos nos comprometer com as causas do Evangelho, entendendo que o nosso campo de missão é onde colocarmos os nossos pés”, destacou o sacerdote.
Para Amanda Oliveira, coordenadora da JM da Arquidiocese de Vitória da Conquista, é possível aprender com o papa Francisco o que é missão. Para ela, “a missão é algo que não posso arrancar de mim sem me destruir, é uma forma de ser”, disse.
Por fim houve o momento de partilha das experiências das tendas, e apresentação do novo projeto de cooperação missionária da JM do Brasil que estará aliado ao envio de quatro jovens para experiência além-fronteiras no Haiti e em Moçambique.
Texto: Equipe de articulação JM BAHIA / Comunicação CNBBNE3
Fotos: Equipe de articulação JM BAHIA
