O dia 28 de janeiro é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil. Várias manifestações foram realizadas em cidades brasileiras.
A data também é lembrada pelo assassinato em 2004 de três auditores do trabalho e um motorista em Unaí (MG), quando investigavam trabalho escravo em uma lavoura de feijão. Já se passaram nove anos de impunidade.
Na Bahia, em 2012 foram escravizados 172 trabalhadores, onze a mais do que o ano de 2011.
Trabalho escravo é compreendido como a combinação de situações de privação de liberdade (através da vigilância armada, opressão física ou psicológica, isolamento ou o trabalho em troca de pagamento de dívidas) e trabalho degradante, que podem envolver tanto alimentação insuficiente ou de má qualidade e água não potável, com alojamentos e instalações sanitárias insalubres, falta de assistência médica e primeiros socorros, além do descumprimento de leis trabalhistas.
De acordo com os dados parciais da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo da CPT (Comissão Pastoral da Terra), no ano passado foram registrados 168 casos de escravidão no Brasil, com 3.110 trabalhadores vitimados, sendo 2.187 resgatados.
O Sintagro, juntamente com a CPT produziram um vídeo, onde trabalhadores relatam suas situações de vida, como é trabalhar sem nenhuma expectativa de dias melhores.
Assista.
Fonte: CPT – Diocese de Juazeiro