Dom Beto é o novo presidente do Regional Nordeste 3

O Regional Nordeste 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), assim como todos os regionais do país, estão com novas presidências para o quadriênio 2023-2026. No caso específico das Igrejas Particulares da Bahia e de Sergipe, foram eleitos, como já se sabe, Dom Beto Breis, como presidente; Dom Genivaldo Garcia, como vice-presidente; e Dom Dorival Barreto, como secretário.

Para que o povo de Deus possa melhor compreender os passos que serão dados a partir de agora, bem como a função da presidência, o Setor de Comunicação do Regional NE 3 entrevistou Dom Beto. Confira:

Setor de Comunicação – Dom Beto, com a eleição da nova presidência do Regional Nordeste 3, o que já está sendo planejado?

Dom Beto Breis – No primeiro encontro que a nossa presidência teve, após o retorno da Assembleia Geral, tivemos como primeiro passo ler o regulamento do Conselho do Regional Nordeste 3, para entender, melhor, as nossas atribuições. Uma das funções da presidência, que é a função principal, é justamente animar, articular e estar à serviço dessa comunhão que expressa o Regional Nordeste 3, a caminhada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nessa realidade concreta de Bahia e Sergipe. Penso que o nosso serviço fundamental é esse: estar à serviço dessa comunhão, da articulação, do pensar a pastoral orgânica, a Pastoral de Conjunto; também em sintonia com toda a Igreja no Brasil, a CNBB e, claro, sobretudo com a Igreja no mundo inteiro. Mas, essa é a nossa tarefa: continuar o caminho que vem sendo percorrido já há tantos anos, que é um caminho muito bonito. O nosso Regional tem uma face muito bonita de diferentes realidades. Apesar da extensão territorial, nós construímos uma unidade e um clima bom não só entre nós, bispos, mas também entre as Igrejas Particulares, as pastorais e os movimentos.

Setor de Comunicação – Qual é a principal missão do presidente do Regional?

Dom Beto Breis – É justamente estar à frente dessa tarefa de animar e articular a organização, a funcionalidade do Regional Nordeste 3, juntamente com o vice-presidente e o secretário. Escolhido pelos irmãos no episcopado, a missão é estar à frente para coordenar e animar essa comunhão entre as Igrejas Particulares do Regional.

Setor de Comunicação – Antes de ser eleito presidente, o senhor já fazia parte como vice-presidente. Existem alguns pontos específicos que o senhor gostaria de destacar nesta continuidade da caminhada?

Dom Beto Breis – Essa caminhada nós construímos juntos. Creio oque o momento fundamental será a Assembleia que vai acontecer em agosto, e que terá um tema bastante sugestivo, pois está em sintonia com o Ano Vocacional e, ao mesmo tempo, com esse processo sinodal que acontece em toda a Igreja, a partir das bases das Igrejas Particulares. O tema será justamente “Vocação, graça e missão numa Igreja sinodal”, e creio que a Assembleia vai nos ajudar a percebermos perspectivas também para essa caminhada sinodal no Regional Nordeste 3. Cada Igreja tem a sua realidade, os seus desafios próprios, mas é possível pensar sempre mais numa pastoral orgânica, de um ajudando o outro em vista do Reino de Deus e da missão da Igreja no mundo.

Setor de Comunicação – Que mensagem o senhor gostaria de deixar para todo o povo de Deus da Bahia e de Sergipe?

Dom Beto Breis – Estamos no Ano Vocacional, um ano privilegiado. Insisto sempre que este ano não deve ser apenas para pensarmos em despertar novas vocações para os ministérios leigos, ordenados ou a vida consagrada. Este Ano Vocacional deve ser um período para todos nós que já dissemos “sim” possamos também reavivar o dom, a graça de responder ao chamado de Deus e termos sensibilidade à graça que nos acompanha. Então que possamos aproveitar este tempo oportuno do Ano Vocacional para nos colocarmos diante Daquele que chama, e nos perguntarmos com sinceridade se estamos, de fato, respondendo ou correspondendo ao chamado. Até porque o Senhor não nos chama apenas uma vez: Ele chama e vai renovando, reavivando o chamado diante de circunstâncias novas, de realidades novas. Então, vocacionalizar a vida: todos nós, ministros ordenados, religiosos, leigos, atuantes nas mais diversas realidades da Igreja, devemos estar atentos a essa relação com o Mestre que chama e termos a generosidade de escutar a Sua voz. Isso não só para quem está começando o serviço na Igreja, mas também para quem já está e, às vezes, se cansa, se desanima, perde o horizonte da missão; às vezes enfraquece a escuta da Palavra do Mestre… então, que todos nós vocacionalizemos a nossa vida, a nossa missão.

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